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Resenha: Eleanor& Park- Rainbow Rowell


Eleanor&Park <3 Autora: Rainbow Rowell <3 Editora: Novo Século <3 ISBN:978-85-428-0125-5
Sinopse:
Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.

Eleanor & Park é aquele típico livro que é impossível não amar. A história se passa nos anos 80 e trata-se do primeiro amor de dois jovens. Eleanor é nova no bairro, um pouco fora do normal- ruiva e sempre de roupas largas-está prestes a ir para um colégio onde não conhece ninguém, dentro do ônibus algumas pessoas tiram sarro dela, pois ela não está dentro do "padrão de beleza". Por não conhecer ninguém e não ter onde sentar, ela se vê obrigada a sentar ao lado de Park.  Park é um descendente de coreano e um pouco conhecido no colégio, logo de cara acha Eleanor estranha e torce para que ela não puxe assunto com ele. Sem querer, ele percebe que Eleanor está lendo seus HQ's do X-Men e ele começa a desacelerar o ritmo na leitura para que ela possa terminar de ler.

“Porque não importa pra mim, Park. Se você gostar de mim, eu juro por Deus, nada mais importa.”
“Eleanor, quantas vezes tenho que te dizer que não gosto de você?

Após quebrar várias barreiras da timidez, os dois começam a se falar e entre citações de músicas do Smiths e U2 eles vão se declarando um pro outro. Eleanor não quer simplesmente se entregar, pois tem receio de alguém descobrir, por vir de uma família grande e problemática, ela tem medo de seu padrasto fazer alguma coisa com ela. Eles tentam manter o relacionamento em segredo, mas as únicas pessoas que sabe são os pais de Park que inclusive apoia o amor dos dois.

A narrativa é em terceira pessoa, intercalando os pontos de vista de Park e Eleanor. Os parágrafos são bem curtinhos e super envolventes.  A autora conseguiu fazer uma narrativa bem simples e gostosa de se ler, trata de assunto um pouco delicados com uma maestria excepcional. Mostra o que acontece, mas não se aprofunda, mantendo sempre o foco. Uma das coisas mais legais deste livro é que traz várias referências de cantores da década de 80, então se você está afim de atualizar a sua playlist, este livro é super indicado.


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Ps: A imagem é de minha autoria.

Levanta



Se caiu, levanta. Depressa! Limpe os joelhos e bola para frente. Vai, você aguenta mais essa. Não vai ser nem a primeira nem a última vez que isso vai acontecer. Levanta dessa cama. Para de se esconder. Mostre quem você é. Desliga essa música triste e se anime-se. O sol apareceu para te mostrar que um novo dia começou.

Quem disse que você não conseguiria? Solta esse cabelo. Passe seu melhor perfume. Coloca aquele seu batom mais marcante. Olhe para frente, sempre. Não tenha medo. Não se sinta intimidada por eles. Eles não sabem nem um terço do que você é. Libere seu lado leoa. Libere suas garras. Mostra a tua garra. Crie um escudo invisível para te proteger, não para se esconder.

Busque inspiração de algo inusitável. Troque sua playlist. Está liberado o sorvete. Pensamentos positivos sempre. Nunca se esqueça de quem você é. Não deixe que na primeira dificuldade, eles mudem sua essência. Coloque um sorriso no rosto. Assista o seu filme favorito. Agora é você quem dita as regras. Não deixem que te coloque como segunda opção. Você é a primeira em tudo. Você sabe o que te faz bem. Afaste tudo aquilo que não te acrescenta. Você vai ver o bem que isso vai te fazer.

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Oi #PHPoemaDay


Eu poderia começar dizendo várias coisas legais que você adoraria ler e de cara iria se simpatizar, mas no final não vai valer a pena. Mentiras não são o meu ponto forte. Oi, eu sou a menina que acredita no amor dentro das pessoas -por mais escondido que esteja- ele está alí. Eu sou aquela que busca absorver as coisas boas de cada um para conseguir se aproximar mais de tudo. Sou a menina que chora no banho para que a dor transformada em lágrimas possam escorrer junto com água.

Eu sou aquela que se esconde de tudo por medo do diferente, medo de sair da zona de conforto. Que cada vez mais busca estar próxima daquilo que a faz bem, que ama pôr do sol e a sensação boa que ele traz e  criou um mundo de faz de conta para fugir da realidade. Que esteja apenas em busca do seu Grande Talvez.

Eu sou aquela pessoa chata que sempre transparece uma idade que não tem, que odeia ser acordada e ama inventar algo inusitado para comer, troca baladas por dias nublados e um livro bom para ler. Acredita que não existe ninguém perfeito e que os defeitos são necessários para evidenciar as qualidades. Ama música acústica, animais e acredita em fadas. Com isso, busca sempre acreditar que gentileza gera gentileza e se dermos ajuda seremos ajudados.

Eu sou aquela que se apega fácil as pessoas e prefere se comunicar por palavras. Tem vergonha quando as pessoas a encaram. Quando alguém a magoa simplesmente coloca na  cabeça que essa pessoa morreu. Alimenta seus sonhos na esperança que eles se tornem realidades. Sonhos esses que mantém oculto para que ninguém o roube. Que se esconde atrás dos óculos e que gosta de falar bonito. Aquela que nunca admite seu erro e nunca volta atrás, que por muitas vezes deixa o orgulho falar mais alto. Que tem vergonha de dizer o que sente e por muitas vezes se culpa por isso. Que não consegue confiar em uma pessoa 100% e sempre fica com um pé atrás. Se apega nos pequenos detalhes e ama quando alguém a abraça.

Eu sou aquela que sempre está disposta a ajuda, mas nunca consegue alguém para ajudá-la, que odeia pedir ajuda e na boa parte do tempo é séria. Não gosta de transparecer nenhum tipo de sentimento por medo de sofrer novamente. Que sempre teima e faz bico quando está com raiva e ouve música para tentar esquecer algum problema, que diz que está bem quando não está e que muitas vezes colocou um sorriso falso para evitar perguntas.

Eu sou aquela quem escreveu esse texto, por preferir me comunicar por palavras e nunca conseguiria dizer isso pessoalmente, por vergonha ou sei lá, por algum medo que ainda não sei.

Dia 1- Auto Retrato #PHPoemaDay

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